Renault Kwid elétrico será posicionado como opção mais acessível ao Zoe na gama de elétricos da marca francesa, que quer abandonar os carros populares.
De passagem pelo Brasil, o CEO do Renault Group, Luca de Meo, confirmou na última quinta-feira (11) o lançamento no mercado automotivo brasileiro, em 2022, da variação elétrica do subcompacto Kwid.
Revelado em 2019 na China, onde é produzido em parceria com a montadora local Dongfeng, o Kwid elétrico chegou este ano na Europa com o nome de Dacia Spring.
No mercado automotivo francês, este Renault Kwid elétrico parte de 17.090 euros (cerca de R$ 107 mil). Usa um motor de 45 cv, combinado com uma bateria de 26,8 kWh. Com uma carga, o modelo roda até 230 km.

O novo carro elétrico faz parte do ciclo de investimento de R$ 1,1 bilhão anunciado em março pela Renault para o Brasil. Que inclui a renovação de cinco produtos da gama atual e o lançamento de dois novos modelos a bateria.
Com a confirmação do Kwid, fecha o ciclo de novos elétricos da marca francesa. Em abril, a Renault revelou por aqui o Zoe E-Tech.
Reposicionamento de marca

Já em relação à renovação da gama atual, um desses cinco ‘novos’ produtos é o SUV Captur, que em julho estreou com um novo visual e o motor turbo. As outras novidades serão o Kwid e a picape Oroch reestilizados. Ambos já flagrados em testes.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, é de se esperar que as duas novidades restantes sejam as novas gerações de Logan e Sandero. Mas não é isso que deve acontecer. Os dois compactos vão mudar para ficar mais alguns anos em linha. Mas sem ganhar substitutos.
Uma pista disso foi dada pelo próprio Luca de Meo, que ressaltou o plano da empresa de reposicionar a marca Renault no Brasil para atuar em segmentos mais altos do mercado.
O que abre espaço para o retorno ao mercado automotivo brasileiro dos produtos da linha europeia. Como o médio Megane, além de novos SUVs e carros híbridos e elétricos.