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Chevrolet Veraneio: a história de um dos utilitários mais famosos do Brasil

Chevrolet Veraneio - SUVs Chevrolet

Conheça mais sobre o Chevrolet Veraneio, precursor dos SUVs que teve vida longa e foi carro de polícia e até música de banda de rock.

Os SUVs são a febre mais recente no mercado automotivo brasileiro. Mas em décadas passadas, alguns modelos de carro vendidos no Brasil já combinavam características de veículos comerciais e carros de passeio. Um deles era o Chevrolet Veraneio.

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Substituto do Chevrolet Amazona, SUV derivado da picape Chevrolet Brasil e que foi lançado em 1959, o novo SUV foi revelado em 1964. Inicialmente conhecida pelo nome de C-1416 (o nome Veraneio seria adotado só em 1969), tinha 5,16 m de comprimento e seguia as linhas básicas da nova linha brasileira de picapes Chevrolet Série 10.

O SUV era uma versão local do americano Suburban. Mas com uma carroceria de quatro portas laterais exclusiva para o Brasil, numa época em que o carro dos EUA tinha apenas as duas portas dianteiras.

O motor era um 4.3 a gasolina de seis cilindros e 149 cv, que era herdado das velhas Chevrolet Brasil. Era combinado com um câmbio manual de três marchas e a tração era apenas nas rodas traseiras.

Pensado para as grandes famílias, tinha dois bancos inteiriços e um porta-malas bem amplo, além da suspensão com acerto bem macio. Não demorou para que o SUV marcasse presença também como ambulância ou viatura policial.

Foi nessa última função que o modelo da Chevrolet acabou eternizado na letra da música Veraneio Vascaína. Originalmente parte do repertório da banda de rock Aborto Elétrico, foi eternizada em 1986 no primeiro disco do Capital Inicial.

Veraneio Luxo

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Nos anos 1970, já como Veraneio, o SUV passou a contar com uma versão mais luxuosa. Além da pintura com faixas laterais, trazia calotas integrais e para-choques reforçados, além do teto de vinil.

Por dentro, incorporava ainda um porta-malas acarpetado e um painel de instrumentos com apliques imitando jacarandá. Já o motor era o 4.3 de seis cilindros, que permitia ao SUV atingir uma velocidade máxima de 140 km/h.

Novos motores

Ao longo da sua trajetória no mercado automotivo brasileiro, o Chevrolet Veraneio de 1ª geração passou apenas por pequenas mudanças estéticas.

As alterações mais significativas foram no conjunto mecânico. A partir de 1976, o modelo ganhou a opção do motor 2.5 de quatro cilindros e 87 cv vindo do Chevrolet Opala, que era acoplado a um câmbio de quatro marchas.

Em 1981 foi a vez do velho 4.3 de seis cilindros dar lugar ao mais atual 4.1 de seis cilindros, também vindo da linha Opala. Outra novidade foi a opção de um motor diesel, emprestado da picape D-10.

2ª geração

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O Veraneio foi produzido até 1989, quando deu lugar a uma 2ª geração. Agora baseada nas picapes da Série 20, seguia com o porte grandalhão e trazia uma carroceria de linhas retas, produzida pela encarroçadora Brasinca.

Além das mudanças externas, o SUV incorporou um interior mais atual, também vindo das picapes. O espaço continuava sendo o ponto forte do Veraneio. O seu porta-malas contava com capacidade de 1.240 litros. 

Inicialmente oferecido com os motores 4.1 de seis cilindros, a gasolina ou etanol, incorporou posteriormente motores a diesel de quatro cilindros. Sempre com a tração traseira.

A fabricação do Veraneio foi até 1994. Mas somente em 1999 o modelo ganhou um substituto na forma do Grand Blazer. Importado da Argentina, o SUV era um Chevrolet Tahoe americano de 1ª geração equipado com o motor 4.2 diesel de seis cilindros da picape Silverado. Durou apenas até 2001.

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