Legislação permite que sejam importados carros usados produzidos há mais de 30 anos; confira alguns modelos que já podem ser trazidos legalmente para o Brasil
A importação de carros usados para o Brasil é proibida de 1991, quando voltou a ser permitido o comércio de carros 0 km vindos do exterior.
A exceção são os carros usados importados a título de coleção. Que na legislação brasileira são aqueles que foram produzidos há mais de 30 anos. Situação que inclusive qualifica esses automóveis para receberem placa de coleção.
Vale destacar que não se trata de um processo simples. Além da questão do frete, é preciso arcar com os impostos necessários para legalizar a importação do carro. A parte boa é que existem empresas especializadas em cuidar desses trâmites.
Se você está em busca de um carro exótico, vale a pena dar uma olhada na lista a seguir. Elencamos alguns modelos de automóveis que não eram importados para o Brasil na quando novos e hoje podem chegar aqui como antigos.
Venturi 260 Atlantique
Quando ouvimos falar de carro francês, normalmente nos lembramos dos modelos da Renault ou Peugeot. Mas nos anos 1990, a Venturi Automobiles produzia o cupê esportivo 260 Atlantique.
O modelo combinava uma carroceria de fibra de vidro de linhas semelhantes às dos esportivos italianos com uma versão preparada do motor V6 PRV (projeto conjunto da Peugeot, Renault e Volvo). Com 2.849 cm³, desenvolve 260 e permite ao cupê atingir 269 km/h de velocidade máxima.
Nissan Skyline GT-R N1
Uma das versões mais exclusivas do Nissan Skyline GT-R de 3ª geração é a GT-R N1, revelada em julho de 1991. Criado para uso em pista, teve produção total de 245 unidades, todas pintadas na cor branca.
Além de perder os freios ABS, os carros ainda deixavam de lado equipamentos como ar-condicionado e sistema de som com o objetivo de contribuir para a redução de peso. O motor é o 2.6 de seis cilindros e 280 cv.
Mazda RX-7
E por falar em esportivos japoneses, uma máquina que completa 30 anos em 2022 é o Mazda RX-7 de 3ª geração. Além da icônica carroceria de linhas arredondadas, o cupê se destaca pelo o que traz sob o capô.
Trata-se de um dos poucos motores do tipo Wankel usados em um carro de produção. Equipado com dois rotores e dois turbos sequenciais (os primeiros em um carro de série), desenvolvia 255 cv.
GMC Typhoon
O GMC Typhoon era a versão SUV da picape esportiva Syclone. Feito sobre a base do Blazer de 1ª geração, o modelo lançado em 1992 trazia uma versão turbo do motor 4.3 V6 Vortec que seria usado no Chevrolet Blazer brasileiro.
Com 284 cv, o SUV acelera de 0-100 km/h em 5,3 segundos. Um desempenho típico de muitas carros esportivos da época.
Lancia Delta HF integrale “Evoluzione”
Produzido entre 1991 e 1992, o Lancia Delta HF integrale “Evoluzione” foi a primeira grande evolução da lenda do rally do final dos anos 1980.
O motor 2.0 de duplo comando – um parente do 2.0 do Fiat Tempra brasileiro – era calibrado para 210 cv e vinha combinado de itens como o pacote aerodinâmico renovado e a bitola mais larga.
