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Quais são os carros com alta desvalorização em 2024?

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Ao comprar um carro, um dos aspectos mais importantes a considerar é a depreciação. A depreciação é a perda de valor do veículo ao longo do tempo. Em 2024, alguns modelos específicos se destacam por apresentarem alta taxa de desvalorização, o que pode ser uma preocupação para compradores que buscam minimizar perdas financeiras em revendas futuras.

O que causa a desvalorização dos carros?

A desvalorização de carros em nosso mercado pode variar conforme a marca, o modelo, a demanda e condições econômicas do momento. Em média, um carro perde entre 15% e 20% do seu valor no primeiro ano. Após cinco anos, essa queda pode alcançar entre 40% e 60%. Fatores como a popularidade do modelo, custo de manutenção, design e concorrência também impactam essa depreciação. Em 2024, modelos com alta desvalorização incluem o Fiat Mobi, Chevrolet Spin, Renault Captur, Ford Ka e Volkswagen Tiguan. Vejamos em detalhes cada um deles.

Fiat Mobi

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O Fiat Mobi é conhecido por ser um modelo compacto e acessível, popular entre quem busca um carro para uso no dia a dia urbano. No entanto, ele apresenta uma alta taxa de desvalorização, perdendo aproximadamente 20% de seu valor em 2024. A versão de entrada do Fiat Mobi, lançada em torno de R$ 70.000, pode ser encontrada em 2024 por cerca de R$ 56.000.

Razões para a desvalorização

O segmento de carros populares é altamente competitivo, e modelos como o Hyundai HB20 e o Chevrolet Onix oferecem mais tecnologia e recursos para quem procura um carro “popular”. Além disso, o Mobi é excelente para deslocamento urbano, mas tem espaço interno e conforto limitados. A falta de atualizações no design e tecnologia também faz com que o Mobi perca relevância no mercado.

Chevrolet Spin

Chevrolet Spin 2025

O Chevrolet Spin, uma minivan voltada para o público familiar, perde em média 22% de seu valor a cada ano. Com um preço inicial em torno de R$ 120.000 na versão LTZ, o Spin pode ser encontrado no mercado de usados por cerca de R$ 94.000 em apenas um ano de uso.

Razões para a desvalorização

A demanda por minivans caiu, com consumidores preferindo SUVs e crossovers quando procuram por espaço. Muitos consumidores consideram o design do Spin defasado em relação a outros veículos da categoria, o que contribui para o veículo nem ser uma opção quando compradores vão procurar um carro no mercado. Por fim, o próprio portfólio da Chevrolet oferece SUVs que são mais atrativos, como o Tracker.

Renault Captur

O Renault Captur, um SUV compacto que já saiu de linha, tem uma das maiores taxas de desvalorização entre os SUVs, com uma média de 24% ao ano. Em 2024, a versão de entrada, com valor inicial de R$ 130.000, já é encontrada por volta de R$ 98.000 em revendas de usados.

Razões para a desvalorização

Em relação a competidores como o Jeep Renegade e o Hyundai Creta, o Captur oferece menos recursos tecnológicos. Além disso, a percepção de durabilidade e acabamento interno do Captur é menor em relação aos concorrentes. Outros SUVs compactos também estão ganhando cada vez mais espaço, reduzindo a procura pelo Captur.

Ford Ka

Ford Ka FreeStyle 2019

O Ford Ka, apesar de ser um modelo popular, enfrenta uma taxa de depreciação elevada desde que a Ford encerrou a produção de veículos no Brasil. Em 2024, o Ford Ka, que custava cerca de R$ 80.000 na versão de entrada, pode ser encontrado por aproximadamente R$ 60.000 no mercado de usados, refletindo uma queda de 25%.

Razões para a desvalorização

A principal razão para a desvalorização do veículo tão querido pelo público foi a saída da montadora do país, que trouxe incertezas sobre a disponibilidade de peças e manutenção. Dito isso, modelos como o Fiat Argo e o Chevrolet Onix dominam o mercado de carros populares e oferecem maior segurança no pós-venda. Embora a Ford mantenha assistência, o receio sobre manutenção afasta muitos compradores.

Volkswagen Tiguan

tiguan allspace concorrente jeep commander

O Volkswagen Tiguan, um SUV médio, perde cerca de 23% do seu valor anualmente. A versão básica do modelo, que custa em torno de R$ 292.990, é encontrada por aproximadamente R$ 154.000 após um ano de uso. O Tiguan é uma boa escolha para quem deseja um SUV robusto, mas sua desvalorização rápida e o alto valor investido pode ser um fator negativo para quem pretende vendê-lo no futuro.

Razões para a desvalorização

O Tiguan é um modelo importado, o que eleva o custo de manutenção e reparos. Além disso, SUVs médios, como o Toyota Corolla Cross e o Jeep Compass, oferecem mais atrativos e possuem taxas de desvalorização menores. O Tiguan é conhecido por ter consumo um pouco elevado, o que impacta seu valor de revenda em tempos de alta nos preços de combustível.

Depreciação: vilã ou oportunidade?

A desvalorização, embora preocupante para quem quer vender o veículo em breve, pode ser uma oportunidade para aqueles que buscam adquirir um carro usado. Carros com alta depreciação se tornam mais acessíveis no mercado de usados e podem oferecer excelente custo-benefício para quem pretende mantê-los a longo prazo. Veículos como o Ford Ka e o Fiat Mobi são opções populares e, mesmo desvalorizados, mantêm a confiabilidade e oferecem economia.

Como evitar as perdas com carros em desvalorização

Para minimizar as perdas com a desvalorização de carros, é importante considerar alguns pontos-chave. Primeiramente, escolher marcas com boa reputação no mercado de usados pode fazer uma grande diferença, pois essas marcas tendem a manter seu valor de revenda por mais tempo devido à confiabilidade e alta demanda. 

Além disso, manter o carro em boas condições, realizando manutenções regulares e cuidando do estado geral do veículo, ajuda a preservar seu valor. Outro fator a ser considerado é investir em modelos populares. 

Carros como o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20, por exemplo, são muito procurados e, por isso, desvalorizam-se menos, facilitando a revenda. Por fim, é fundamental vender o veículo no momento certo, evitando acumular alta quilometragem e optando por realizar a venda enquanto o carro ainda está relativamente novo, o que ajuda a obter um valor mais alto na transação.

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